A Terapia do Esquema foi criada por Jeffrey Young e é uma abordagem encantadora. Se trata de uma abordagem que estuda as necessidades emocionais não atendidas durante a vida, principalmente durante a primeira infância. A Terapia do Esquema tem sua base na Teoria do Apego, desenvolvida pelo psiquiatra britânico John Bowby, que estudou e observou as interações entre cuidadores e bebês, e o quanto que os bebês poderiam desenvolver apegos variados a partir dessa busca e conexão. Esses apegos podem se estender até a vida adulta, podendo interferir nas relações com outras pessoas ao longo da vida. Juntamente à essa teoria, os “esquemas” são conjuntos de sentimentos e percepções, desenvolvidas mediante as necessidades não atendidas, que vão influenciar nas ações e percepções que as pessoas têm mediante as circunstâncias da vida e relacionamentos. Basicamente, o terapeuta do esquema visa avaliar “o que faltou” emocionalmente ao paciente, para que assim possa perceber, pontuar e psicoeducar o paciente sobre a tomada de consciência em relação a sua história. Não somente isso, mas a partir desse processo de autoconhecimento, o objetivo é que o paciente possa buscar relações saudáveis em sua vida, compreendendo o que realmente precisa emocionalmente, evitando repetir vínculos tóxicos, abusivos ou que não o suprem. Da mesma forma, a Psicologia Intercultural é um complemento para o meu trabalho profissional clínico, pois é através dessa compreensão do contexto cultural do paciente que é possível analisar esse indivíduo de maneira completa, através dos costumes culturais aos quais está inserido e também trazendo importância para a avaliação social para compreensão do todo.